- me desengansobrenome
sobre
pedra
engarsga novamente-se
garça no horizolpoente
lagoa zulanzol en l'água
não resta mágoa
sobre
mágoas:
ganso deslizanda sobrespelho
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
rascuaderno-fragmento
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
un verso:
num espaço onde minhas linhas desenrolam-
se minha língua, som reverberra n'ouvido
minha vida:
imploro - Cicatriza, corpo, FECHA!
pra que sare desconversa e pronto
essa ferida e ponto.
e vi vendo verei vendo viverei:
que serei bem sendo tanto como o que fui:
do cimento que é feito
o meu esqueleto
vem do pó do mesmo barro
que se fez
carne de minha língua
ovos dos² meus olhos,
carne de minha caneta:
desbravando
papel branco, virgem boceta.
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